EDITORIAL: As coisas são feitas à várias mãos…

Comunicados Destaques ICMS maio 26, 2023

Prezados calçadistas,

Uma entidade de classe não é mera entidade representativa. Ela é muito mais que isso: em sua essência, representar significa defender uma causa ou classe. E quando se defende uma classe, contempla-se sua totalidade, distinções, sem classificações como “sócio” ou “não-sócio”.

Mas porquê trabalhar assim?

Porque o objetivo de uma entidade representativa é defender os interesses coletivos, visando resultados que beneficiam toda a sociedade. O papel de uma entidade respeitada é inspirar essa sociedade a cooperar entre si, buscar união em torno dos objetivos comuns, que mudam vidas e fazem a diferença no mundo.

Mas não pensem que é um trabalho leve ou rápido ou barato. Assim como quem planta, é preciso cuidar da terra, zelar pela semente, esperar pela chuva e pelo sol, carpir as ervas daninhas pelo caminho, para então só no final colher os frutos. Às vezes é um trabalho solitário, cuja a recompensa é distribuída a todos, sem o devido reconhecimento à quem plantou.

É preciso tempo e dedicação para realizar grandes obras. Paciência e persistência são palavras constantes aos diálogos internos de uma entidade representativa de respeito. Por trás de uma entidade, há vários personagens trabalhando para que o resultado chegue, dia após dia, ano após ano. Quem vê o artista se apresentar no palco, não faz ideia do tamanho da equipe trabalhando nos bastidores para que o espetáculo aconteça.

Com esse espírito, a equipe do Sindifranca sempre esteve empenhada em produzir os melhores resultados para toda a nossa comunidade, seja empresarial, seja a sociedade francana. Entendo ser justo e correto reconhecer os esforços destes para a realização de grandes projetos, como foi o “Polo de Desenvolvimento do Couro e Calçado do Estado de SP” de 2019 e o mais recente intitulado “A força da indústria calçadista no Brasil e em SP”, trabalho capitaneado pelo empresário Giuliano Gera, que aborda com maestria as demandas mais urgentes do setor calçadista e propões soluções tangíveis para alcançarmos os patamares de desenvolvimento e competitividade almejados há tempos.

Trabalho este que teve grande participação da equipe do Sindifranca. Quero deixar registrado o reconhecimento e agradecimento a esta equipe, em especial, à Secretária da Presidência, Márcia Alves, que não mediu esforços para colaborar com a elaboração do estudo técnico que originou este trabalho coordenado pelo Giuliano Gera. O setor calçadista agradece e esperamos que após um plantio muito bem sucedido, colhamos os merecidos frutos para a indústria paulista.

José Carlos Brigagão

Presidente do Sindifranca.