Sindifranca e Ilsa Brasil apresentam projeto sustentável para os resíduos da indústria calçadista

Notícias Projetos maio 26, 2022

Nesta manhã (26/5), o Sindifranca celebrou sua mais nova parceira, a Ilsa Brasil, referência mundial em biotecnologia, especialista por transformar matérias-primas de origem renovável em produtos de alto desempenho para a agricultura.

No evento, que reuniu vários empresários do setor calçadista, Lucas Alban, CEO da Ilsa Brasil apresentou a empresa, de origem italiana, com unidades de processamento em diversos países, sendo duas em pleno funcionamento na cidade de Portão – RS. Lucas demonstrou como a empresa, através da tecnologia foi capaz de transformar resíduos da indústria coureiro-calçadista, em fertilizantes altamente eficientes, reduzindo o impacto ambiental e aumentando a produtividade das culturas agrícolas. “Utilizamos métodos industriais modernos e sustentáveis, que são uma ótima solução para passivos ambientais de diversos setores industriais. O resultado são adubos altamente eficientes, que ajudam a agricultura orgânica a aumentar a produtividade e qualidade das safras, de forma cada vez mais responsável e consciente” afirmou Lucas.

Na ocasião, foi assinado entre Sindifranca e a Ilsa Brasil um protocolo de intenções onde esta pretende instalar uma unidade de processamento de resíduos em Franca nos próximos meses, para tratar de uma demanda antiga do setor: um destino mais sustentável para os resíduos coureiro-calçadistas.

“Levou mais de 30 anos para conseguirmos um parceiro que atingisse esse objetivo com excelência, mas todo o trabalho valeu a pena. Neste que é um momento histórico para Franca, podemos afirmar que o setor calçadista ganha um presente: mais sustentabilidade para o calçado mais famoso do Brasil!” comemorou José Carlos Brigagão do Couto, presidente do Sindifranca. “Agora, graças ao nosso trabalho árduo em busca da melhor tecnologia, o Sindifranca, juntamente com a Ilsa Brasil, poderá oferecer a seus associados um benefício que agregará ainda mais valor ao calçado de Franca, que é a garantia de menor impacto para o meio ambiente, com redução de passivo ambiental para 0%”, afirmou Brigagão.

A expectativa de Lucas Alban é que a unidade de processamento possa começar as operações em até 18 meses. Os estudos e procedimentos técnicos já estão em andamento. A usina atenderá os resíduos da indústria calçadista e também de curtumes e outros que processam couro na região.

Com a instalação de uma usina de processamento como esta, milhares de toneladas de resíduos de couro deixarão de ser depositados em aterros sanitários pelos próximos anos.

Assessoria de Comunicação do Sindifranca

Fotos: Sindifranca